quarta-feira, 1 de junho de 2016
It´s Alive!
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Até se resolver
terça-feira, 6 de abril de 2010
Grande Ajuntamento de Ratos
Um abraço aos compagnons de route e um torce-dedos pelo Rui Brito, que defenderá as suas palavras, do Batman e deste lírico ao serviço de um boneco de plástico, numa comunicação intitulada Objectivo leitura! A Banda Desenhada à conquista das modernas bibliotecas lusitanas.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Três pontos para Phil Jackson
Vive la France!
Mais actual não há do que este estudo, intitulado Les 11-18 ans et les bibliothèques municipales, levado a cabo por iniciativa da Direcção do Livro e da Leitura (Ministério da Cultura e da Comunicação de França) e empreendido pela BS e Tosca Consultants. A edição coube à Bibliothèque Publique d’Information/Centre Pompidou. O adrian deixa a sinopse: “À l'heure d'Internet, y a-t-il encore une place pour la bibliothèque municipale dans l'univers des adolescents ? Quel intérêt peut-elle présenter aux yeux de jeunes qu'on imagine volontiers faibles lecteurs, adeptes convaincus des moteurs de recherche, et virtuoses du téléchargement, légal ou illégal, de musique et de films ? Pourquoi certains jeunes ne viennent-ils pas ou plus dans les bibliothèques et que pourrait-on leur offrir pour qu'ils les fréquentent ? Autant de questions auxquelles cette nouvelle enquête, consacrée à la relation que les adolescents entretiennent avec la lecture et l’univers des bibliothèques, s’efforce de répondre.” Está online, de modo gratuito, aqui. Vive la France! O seu a seu dono: o adrian chegou lá via facebook de Maria Carla Proença. Grato.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Elevar a fasquia
A Porto Editora, num acto de generosidade natalícia, satisfez os desejos do adrian. Contos de Vampiros aproveita as preferências actuais (a moda, vá, chamem-se os bois pelos nomes), ao romance de 600 páginas contrapõe com contos de poucas, e convida Pedro Sena-Lino para conduzir a tarefa. Sob sua coordenação, Ana Paula Tavares, Gonçalo M. Tavares, Hélia Correia, João Tordo, Jorge Reis-Sá, José Eduardo Agualusa, Miguel Esteves Cardoso, Rui Zink e Susana Caldeira Cabaço (a única estreante) soltam a pena, narrando sobre indivíduos que têm o mau hábito de terem um fiozito de sangue no canto da boca e escorrendo para o queixo (um qualquer estado de transe impede-os de utilizarem um Kleenex). Poderão encontrar uma boa recensão no Porta-Livros, de Rui Azeredo (aqui).
A aquisição por parte de bibliotecas públicas e escolares é, no mínimo, óbvia, e sugere-se uma mostra bibliográfica (junto ao balcão de empréstimo, p.ex), com a obra em destaque central, devidamente apascentada por outros títulos dos autores. Tipo presépio.
TAVARES, Ana Paula [et al]. Contos de vampiros. Porto ; Porto Editora, 2009. 144 p. ISBN 978-972-0-04293-4. P.S. – considerando a escassa regularidade de posts, o adrian - à cautela -, aproveita para desejar um Natal cheio de Família e um Ano Novo pleno de Amigos e agradecer os emails, recordando que este ano o 2º aniversário do blogue passou ao lado do autor. Celebrar-se-á o terceiro, em dobro. Um abraço.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
William Kamkwamba
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Radio Drummond
Do site de Carlos Drummond de Andrade, referência à Rádio Drummond: 5 poemas do autor brasileiro, sobre um fundo musical. Uma ideia para que os 15+ ouçam outras letras e, porque não, musiquem algumas da sua escolha. Parece ao adrian que iriam gostar particularmente desta última sugestão, que se poderia materializar em ambiente de Biblioteca Escolar ou Pública promovendo-se assim, p.ex., a leitura de poesia no seio de um grupo de leitores. Especial referência aos temas/poemas/temas (o adrian fica indeciso com a designação),“José” e “No meio do caminho”. Bom som.
Via Ciberescritas, de Isabel Coutinho. Obrigado.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
A cidade depois...
sábado, 19 de setembro de 2009
Sábias Palavras
Antes de ver, ler
Para a minha irmã (de Joudi Picoult, editado entre nós pela Civilização) foi considerado um dos 10 melhores livros para adultos que seriam também apelativos para adolescentes e jovens (ver Alex Award, de 2005). Surge agora o filme, baseado na obra literária. Conselho do adrian: não os deixem ver!!! Primeiro, leiam o título, no âmbito de um grupo de leitores, nomeadamente nas bibliotecas escolares e públicas (e preparem-se para a discussão, que o enredo dá pano para mangas). Depois, a turma vai ao cinema. Bom programa, não?
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Só porque o adrian gosta…
Green Day e o centeio
No álbum Kerplunk! (1992), a faixa Who Wrote Holden Caulfield? é dedicada ao protagonista da obra de Salinger, que se aconselha a todos os +15, e indispensável nas bibliotecas escolares do secundário (preferencialmente a última tradução, aqui). Para ajudar à festa, a banda visita o nosso país a 28 de Setembro (Pavilhão Atlântico). Que tal surpreende-los na BE, no início do ano lectivo, com esta associação bem explícita e visível no balcão de atendimento? O adrian acha que é capaz de resultar… P.S. – já agora, podem mencionar que a letra foi escrita pelo vocalista - Billie Joe Armstrong -, que adora o livro.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Censura
Aqueles que queimam livros, acabam cedo ou tarde por queimar homens.
Bookaholic
When you discover you just bought a book you already have.
Sabes que és um livrodependente (ou leiturodependente, ou leitor anónimo), quando…
te apercebes que acabas de comprar um livro que já tinhas.
Persépolis 2.0
Persépolis 2.0 tem a pinta de Marjane Satrapi, mas não é da autora iraniana. Sob sua autorização, Sina e Payman (iranianos) criaram uma sequela, com base nos últimos acontecimentos no Irão.
Ou seja, alia-se à prática da língua inglesa uma discussão séria, atenuada (ou ampliada) pela beleza do traço. Aproveitem!
Os autores pedem a divulgação da iniciativa. O adrian associa-se e lança o réptil ;-) O seu a seu dono: via beco das imagens.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Ouvir o Governo
Surfin'
Pedro Adão e Silva dá aulas no ISCTE, é doutorado em ciência política, colunista do Diário Económico e comentador na RTP-N e no Rádio Clube, escrevendo ainda, mensalmente, para a SurfPortugal. É, obviamente, surfista. Saiu-lhe da pena a obra O sal na terra, pela Bertrand. Da editora:
“Desengane-se quem pensa que O sal na terra é apenas um livro sobre surf. É muito mais do que isso. Embora todas as crónicas tenham o surf como ponto de partida, o livro de Pedro Adão e Silva é simultaneamente um livro sobre actualidade, sobre desporto, sobre política, sobre cinema, sobre livros, sobre tudo isto e ainda mais alguma coisa. Na verdade, e apesar do essencial dos textos aqui reunidos ser precisamente uma tentativa de escrever sobre esse «prazer supremo» que é o surf, O sal na terra é acima de tudo um livro sobre o efeito que o surf produz.”
Uma excelente oportunidade para juntar desporto e leitura, criando afinidades com os leitores mais radicais. E esperar que, se um braço carrega a prancha, o outro transporte o livro.
Só mais uma coisa: o grande Tolentino Mendonça afirma, na badana: “Para que conste: O sal na terra não é apenas um manual para surfistas. É um dos mais belos livros da poesia portuguesa.”
No mínimo, aguça o apetite. A adquirir.SILVA, Pedro Adão. O sal na terra. Lisboa ; Bertrand, 2009. 176 p.
foto aqui
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Osama
“A história gira em torno de duas mulheres afegãs – mãe e filha –, que perdem o emprego com a chegada dos fundamentalistas islâmicos ao poder. Com a morte do marido e sem ninguém que sustente a pequena família, a mãe toma uma das decisões mais difíceis da sua existência: disfarça a filha de rapaz, e dá-lhe o nome de Osama. A partir daí a rapariga embarcará numa vertiginosa viagem pela sobrevivência, tendo que ganhar o sustento para si e para a sua mãe, e garantir que a sua verdadeira identidade não será descoberta.”
Considerado um dos 2009 Fabulous Films for Young Adults (sim, é verdade, para além de recomendações de leitura, a YALSA também promove listas de filmes e audiolivros para adolescentes e jovens adultos, o que faz todo o sentido) e vencedor de um Globo de Ouro para melhor filme estrangeiro (para além de mais uma série de distinções, nomeadamente em Cannes), Osama poderá ser uma excelente forma de alavancar a discussão sobre os direitos humanos.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Blasted Filósofo
"O que acontece no Mundo é que toda a gente que nasce, nasce de alguma maneira poeta. Inventor de qualquer coisa que não havia no Mundo ainda, antes deles nascerem. E inteiramente individual. Cada um poeta que é! (…) Temos como ideal, que aquele que nasceu poeta disto, daquilo ou de aqueloutro, não se mostre como poeta no que nasceu criado. Seja ele próprio o poema que vem da sua criatividade."
Imprimam-no e exponham-no, juntamente com algumas obras do autor e, no meio das mesmas, o novo CD dos Blasted Mechanism, Mind at Large: na faixa Start to Move o filósofo fala-lhes, fala-nos. Lindo!
Podem ainda aproveitar o vídeo a explicar esta ligação tão especial e a música mencionada está, para quem a quiser ouvir, disponível no Myspace dos Blasted.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Lembrete
domingo, 10 de maio de 2009
Silêncio...
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Passou-me ao lado...
Anda o adrian a pregar aos peixinhos a promoção da leitura/literatura via música e passa-lhe umas destas ao lado: o Centro de Estudos de Teatro - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa -, levou a cabo as Poéticas do Rock em Portugal 2009-perspectivas críticas de uma literatura menor. Cita-se:
segunda-feira, 30 de março de 2009
Português em Dia
Para já, dois apontamentos curiosos: o hífen desaparece de uma data de vocábulos, nomeadamente de à vontade, o que deixa o adrian um pouco desconfortável, dir-se-ia até que pouco à-vontade; e a Associação de Professores de Português empreendeu o Ler Consigo que parece ser uma excelente ideia. Já está na lista de favoritos e aconselha-se visita.
Dar e Receber
Dar e receber. Devia ser a nossa forma de viver
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Resumidamente...
Via blogtailors, uma boa notícia: com a edição económica a 12,90 e o preço on-line a 11,61 (compare-se com o grande formato, a 27.75 e 24.95, respectivamente), a Tinta-da China só pode estar de parabéns por tornar mais acessível Uma pequena história do mundo. Coligiu-a Ernst H. Gombrich em 1935 tendo, à data, apenas vinte e seis anos. Aceitando o desafio lançado por um editor para escrever uma história do mundo para leitores jovens, esta obra alcançou uma dimensão paralela à que descreve. Cita-se, da editora:
Nuno Galopim – do Público –, escreve:
“Uma escrita rigorosa e que revela a frescura, até inocência, de quem nem tem 30 anos. Pois Gombrich foi desafiado aos 26 anos para escrever a história do mundo para jovens leitores. Como se vê, saiu-se maravilhosamente.”
Não deixar, também, de ler a recensão de Urbano Tavares Rodrigues ao título, aqui.
“Quero que os meus leitores se descontraiam e possam seguir a história sem precisar de tirar notas nem de memorizar nomes e datas. Na verdade, prometo que não lhes farei nenhum exame sobre o que lerem.”
Querem melhor incentivo?
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Ler grafite
Assinado por Brian Selznick, um ilustrador de livros infantis até há bem pouco tempo relativamente desconhecido, este tijolo de 544 páginas é das coisas mais inventivas surgidas nos últimos tempo no campo da literatura para os mais novos. Desde logo, pelo seu carácter híbrido, cruzando ilustração (a lápis), narrativa de aventuras e homenagem aos primórdios do cinema. Sendo que tudo isto não se soma, antes se mistura: a narrativa ora avança pela palavra, ora avança através do desenho (uma nunca é um mero sublinhar da outra), ora recorre a técnicas típicas do cinema (sobretudo nos constantes close-ups), fugindo a quaisquer redundâncias. A história, ainda para mais, é óptima, girando em redor de um miúdo órfão de 12 anos, que tenta por todos os meios dar vida a um misterioso autómato de corda, herdado do pai, na Paris dos anos 20/30. O livro cruza a pura ficção com eventos e personagens reais, o que dá uma consistência e uma graça acrescidas à narrativa. Leitura perfeita para adolescentes (e até adultos)."
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Linha da Frente
- No projecto Linha da Frente (2002), Aguardela lança-se o desafio de construir temas baseados em poetas e poemas portugueses. Congrega esforços com Luís Varatojo (Despe & Siga), Viviane (Entre Aspas), Dora Fidalgo (Delfins), Janelo (Kussondulola), Prince Wadada e Rui Duarte (Ramp). Surgem 12 faixas, onde se celebram as palavras de Fernando Pessoa, Natália Correia, António Aleixo, Manuel Alegre, António Ramos Rosa, Ary dos Santos e Alexandre O´Neil. (ver aqui e escutar faixas aqui);
- Já com os Naifa musicou, entre outros, Adília Lopes, José Mário Silva e José Luís Peixoto (aqui).
Para além disso, foi ainda mentor do Projecto Megafone, misturando drum&bass com cantares tradicionais recolhidos por José Alberto Sardinha e Michel Giacometti (aqui).
Em suma, inovou na música, promoveu as letras, fundiu tradição com modernidade, juntou vontades. Ao adrian parece-lhe bem a divulgação da sua memória nas bibliotecas públicas e escolares portuguesas.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Sonhos
Se sonhar é bom, a materialização dos sonhos será ainda melhor. O adrian deixa aqui fotografias de dois sonhos, que se tornaram realidade na Polónia.
Imaginem bibliotecas para jovens feitas de raiz, obedecendo a critérios muito específicos:
- A colecção dividida 50/50 entre material livro e não-livro;
- O design de todo o espaço e mobiliário (e toda a comunicação impressa) a serem pensados para apelarem a faixas etárias mais novas, criando-se assim uma imagem corporativa com a qual se identificam;
- A obrigatoriedade de existir uma cafetaria que funciona como um Language Café (onde voluntários se reúnem casualmente com os utilizadores para conversas informais em diferentes línguas: espanhol, francês, inglês, italiano);
- Uma localização geográfica obrigatoriamente central, considerando o tecido urbano;
- Instalações em que o livro é considerado mas os futuros suportes informacionais também o são;
- Um espaço informal de aprendizagem, onde o primado está nas pessoas e não nos documentos.
Tinha já aqui sido referida a Cubit, que irá nascer em Saragoça, apoiada pela Fundación Bertelsmann. As que se mostram nasceram das mãos do mesmo arquitecto – Christian Schmitz, presente, em 2008, no Encontro Oeiras A Ler –, sob a égide da Bertelsmann Stiftung. Aqui ficam: a Mediateka de Breslau (a laranja, poder-se-á assim dizer) e a Planeta 11 em Allenstein, ambas na Polónia.
Fantásticas, não são?
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Craques Leitores
AGOSTINHO. Artur. Os abutres. Lisboa : Oficina do Livro, 2004. 266 p. ISBN 989-555-082-0.
AGOSTINHO. Artur. Ninguém morre duas vezes. Leiria: Folheto Edições, 2007. 256 p. ISBN 978-972-882-190-6.
Agora, é só divulgar e esperar que esta achega incremente os hábitos de leitura (leia-se, agilidade de, ou seja, ler um parágrafo de 4 linhas em menos de 5 minutos). Caso não existam estes exemplares (sobre os quais o adrian não pode opinar, pois nunca os leu) na biblioteca, coloque-se junto desta notícia uma biografia de desportista (Vontade de Vencer é boa escolha). Depois – e gradualmente –, aumenta-se a fasquia ;-)
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Crise e Bibliotecas
sábado, 10 de janeiro de 2009
Roda Pé
10 de Janeiro
A neta do Senhor Linh / Philippe Claudel
Biblioteca Municipal Almeida Garrett
24 de Janeiro
A avó dezanove e o segredo do soviético / Ondjaki
Associação Chão das Eiras
07 de Fevereiro
O apocalipse dos trabalhadores / valter hugo mãe
Livraria Lello
21 de Fevereiro
Um rio chamado Tempo, uma casa chamada Terra / Mia Couto
Centro Português de Fotografia
07 de Março
Dom Casmurro / Machado de Assis
Museu Soares dos Reis
21 de Março
Horto de incêndio / Al Berto
Quanto ao projecto da Almeida Garrett, só se pode aplaudir e recomendar às bibliotecas escolares e universitárias da Invicta que difundam esta iniciativa, não só de promoção da leitura mas também dos espaços culturais da cidade. Bem esgalhado!
domingo, 4 de janeiro de 2009
Fado
Pedro Homem de Mello
(Alain Oulman)
Sei de um rio
Sei de um rio
Em que as únicas estrelas
Nele, sempre debruçadas
São as luzes da cidade
Sei de um rio
Sei de um rio
Rio onde a própria mentira
Tem o sabor da verdade
Sei de um rio
Meu amor, dá-me os teus lábios!
Dá-me os lábios desse rio
Que nasceu na minha sede!
Mas o sonho continua
E a minha boca (até quando?)
Ao separar-se da tua
Vai repetindo e lembrando
Sei de um rio
Sei de um rio
Sei de um rio
Ai!
Até quando?
David Mourão-Ferreira
(José Mário Branco)
Se alguém pedir a teu lado.
Que na música de um fado
A noite não tenha fim
lembra-te logo de mim!
Se o passado
De repente
Mais presente
Que o presente
Te falar também assim
lembra-te logo de mim!
Se a chuva no teu telhado
Repetir o mesmo fado
E a noite não tiver fim
lembra-te sempre de mim!
Lembra-te sempre de mim!
O dia não tem sentido
Quando estás longe de mim...
Se o dia não tem sentido
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Lisboa em Dezembro
KIVA e UPA
Assim, o KIVA é um projecto de micro-crédito que possibilita, online, apoiarmos empreendedores de países mais carenciados e que, com uma ajuda mínima de 25 dólares, podem dar um novo rumo à sua vida. O empréstimo não tem garantia de pagamento mas a taxa de cumprimento destes beneficiários é superior à dos países ocidentais. Excelente para congregar a turma ou o grupo de leitores da biblioteca num esforço humanitário ou, até, para dar uma prenda de última hora (existe a possibilidade de se adquirirem créditos para que outra pessoa os ofereça a quem deles precisa). O adrian deu uma ajuda à Ignacia Teresa Berrios, padeira da Nicarágua, que precisava de dinamizar o seu negócio, adquirindo farinha e ovos. O processo foi fácil, rápido e Ignacia já tem todo o capital. E soube sabe tão bem, ajudar. Já em Portugal, o projecto UPA – Unidos Para Ajudar –, congregou esforços em torno da luta contra a discriminação das doenças mentais. Este movimento deu origem à criação de vários temas musicais, com duetos inesperados como Camané e Dead Combo, José Mário Branco e Mão Morta, Mariza com Boss AC, Rodrigo Leão e J. P. Simões, Xutos e Oioai, entre outros. Com um donativo mínimo de um euro faz-se o download de uma música e sempre se apoia uma causa muito, muito nobre!
Um outro amor
NOBRE, Carlos “Pacman”. Um outro amor: diário de uma vida singular. Lisboa : Oficina do Livro, 2008. 162 p. ISBN 978-98-9555-404-1.
Negócio Estrangeiros
O álbum Amor, Escárnio e Maldizer tem uma faixa intitulada Negócios Estrangeiros, escrita por Peixoto. Letra de contestação social, em que se pergunta ao Sr. Presidente se já foi ao Intendente:
Moonspell
- Esta banda portuguesa de Black/Gothic Metal tem um tema – Opium, do CD Irreligious –, baseado no Opiário, de Álvaro de Campos (a última quadra é um trecho desse poema):
Sou um convalescente do Momento.
Moro no rés-do-chão do Pensamento
E ver passar a vida faz-me tédio"
dorme no mar dos sargaços
que mais vale o mar a pino
que as serpentes nos meus braços"
- O próprio vocalista dos Moonspell, Fernando Ribeiro, vai já no terceiro livro editado: Diálogo de vultos sucedeu a Como escavar um abismo e As feridas essenciais.
Aliás, caso possam, um destes dias assistam a uma sessão de autógrafos de José Luís Peixoto ou de Fernando Ribeiro. Não destoando do estilo gótico, vão ver tudo muito negro…