Mais uma sugestão de leitura. As renitências em mencionar este livro tinham – e têm, infelizmente –, razão de ser: a Polvo, editora do vol. 1, deixou de dar sinais de vida e a obra ficou a meio. No entanto, o exemplar impresso vale bem a recomendação e é uma história per si. Para adolescentes e jovens entre os 14 e os 19 anos, este Persépolis tem um curriculum impressionante:
- Angoulême Coup de Coeur Award, 2001;
- Angoulême Prize for Scenario, 2002 (vol. 2);
- YALSA Alex Award, 2004;
- Great Graphic Novel YALSA, 2006;
- Prémio Especial do Júri do Festival de Cannes, 2007 (adaptação a cinema de animação);
- Candidato a Melhor Filme Estrangeiro nos Óscares, 2008 (por França).
É retratada a vida da autora e seu crescimento durante a revolução islâmica no Irão. Marjane – uma menina inteligente e destemida –, assiste à destituição do Xá e à tomada do poder pelos fundamentalistas, vê as consequentes prisões de milhares de pessoas, sofre pelo uso forçado do véu, apercebe-se da execução do tio, presencia as bombas a caírem em Teerão durante a guerra Irão/Iraque. Tudo isto representado num traço simples, a preto e branco, que torna ainda mais pungente a história. Afigura-se ideal para um debate sério num grupo de leitores adolescentes, acerca do papel da mulher no Médio Oriente, as restrições às liberdades individuais e outros temas, infelizmente ainda tão actuais.
A autora nasceu em 1969 em Teerão e, após o liceu, viveu em Viena e França, onde iniciou e desenvolve a sua actividade em banda desenhada.
Uma nota do adrian: 13 de Outubro, no Cinema S. Jorge, integrado no Festival do Cinema Francês, Persépolis terá a sua ante-estreia. Para que se tenha a noção da dimensão da obra, a exibição em Cannes provocou a seguinte reacção: o filme terminou, os espectadores levantaram-se e aplaudiram durante 15 minutos, ininterruptamente. Deve valer a pena, não acham?
SATRAPI, Marjane – Persépolis 1. Lisboa : Polvo, 2003. 75 p. (Prontuário ; 14). ISBN 972-8440-54-5.
P.S. – Um abraço ao Batman, pelas dicas e empréstimo da obra.
- Angoulême Coup de Coeur Award, 2001;
- Angoulême Prize for Scenario, 2002 (vol. 2);
- YALSA Alex Award, 2004;
- Great Graphic Novel YALSA, 2006;
- Prémio Especial do Júri do Festival de Cannes, 2007 (adaptação a cinema de animação);
- Candidato a Melhor Filme Estrangeiro nos Óscares, 2008 (por França).
É retratada a vida da autora e seu crescimento durante a revolução islâmica no Irão. Marjane – uma menina inteligente e destemida –, assiste à destituição do Xá e à tomada do poder pelos fundamentalistas, vê as consequentes prisões de milhares de pessoas, sofre pelo uso forçado do véu, apercebe-se da execução do tio, presencia as bombas a caírem em Teerão durante a guerra Irão/Iraque. Tudo isto representado num traço simples, a preto e branco, que torna ainda mais pungente a história. Afigura-se ideal para um debate sério num grupo de leitores adolescentes, acerca do papel da mulher no Médio Oriente, as restrições às liberdades individuais e outros temas, infelizmente ainda tão actuais.
A autora nasceu em 1969 em Teerão e, após o liceu, viveu em Viena e França, onde iniciou e desenvolve a sua actividade em banda desenhada.
Uma nota do adrian: 13 de Outubro, no Cinema S. Jorge, integrado no Festival do Cinema Francês, Persépolis terá a sua ante-estreia. Para que se tenha a noção da dimensão da obra, a exibição em Cannes provocou a seguinte reacção: o filme terminou, os espectadores levantaram-se e aplaudiram durante 15 minutos, ininterruptamente. Deve valer a pena, não acham?
SATRAPI, Marjane – Persépolis 1. Lisboa : Polvo, 2003. 75 p. (Prontuário ; 14). ISBN 972-8440-54-5.
P.S. – Um abraço ao Batman, pelas dicas e empréstimo da obra.
foto aqui
6 comentários:
Obrigada, Gaspar. E já lá tens a resposta... :-)
*obrigada pelo apoio*
http://festadocinemafrances.com/
Abraço Gaspar,
Adalberto
Abraço Gaspar,
Adalberto
Boa tarde,
Fui alertado para o comentário que fez a propósito da Polvo não dar sinais de vida. Permita-me uma correcção: a Polvo tem dado sinais de vida, mas está a editar menos Banda Desenhada. De qualquer maneira estão previstas duas novidades para o Festival da Amadora.
Cumprimentos.
Rui Brito, editor da Polvo
O.K., fica a correcção!
Já agora, por acaso não serão os próximos volumes do Persépolis?
É que eu fui ver o filme e ainda fiquei com mais vontade de ter a BD...
Um abraço e toda a sorte do mundo para a Polvo!
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