quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

To Read Or Not To Read

O National Endowment for the Arts publicou um relatório intitulado To Read or Not to Read: A Question of National Consequence, a que poderão aceder, na sua versão completa, aqui. Os dados são preocupantes, nomeadamente quando se tem a percepção dos serviços disponíveis, da dinâmica existente e da abrangência das bibliotecas públicas, escolares e universitárias americanas, em relação com a de outros países ocidentais. Acresce que, somando estes dados aos da Rede de Bibliotecas de Barcelona, a título de exemplo – ver aqui –, o panorama assume a sua dimensão global, para o qual se deve estar especialmente consciente.

Cita-se, do estudo:

Teens and young adults read less often and for shorter amounts of time compared with other age groups and with Americans of previous years. Less than one-third of 13-year-olds are daily readers, a 14 percent decline from 20 years earlier. Among 17-year-olds, the percentage of non-readers doubled over a 20-year period, from nine percent in 1984 to 19 percent in 2004. On average, Americans ages 15 to 24 spend almost two hours a day watching TV, and only seven minutes of their daily leisure time on reading.

O adrian continua a acreditar que os serviços terão de se entrecruzar mais, tal como os espaços em que os promovemos. Por essa razão, aqui se advoga o uso continuado das novas tecnologias para o despertar de hábitos de leitura. É também por esse motivo que se louvam actividades como os prémios de poesia na MTV (aqui), a leitura de outros géneros (aqui), em novos suportes (aqui), e em espaços inovadores (aqui). A fórmula será sempre a mesma, e está expressa na nossa sabedoria popular: quanto à perseverança, água mole em pedra dura…; e quanto à interacção, se não podes vencê-los...

Uma última palavra para o complemento de título deste estudo: A Question of National Consequence. Bem escolhido, não vos parece?
imagem aqui

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