O adrian sugere, para aquisição por bibliotecas municipais e escolares, este A invenção de Hugo Cabret. Aliando ilustração e narrativa, ficção e realidade, o leitor fica preso à obra desde o primeiro momento, quanto mais não seja pela forma inovadora de de o autor revelar o seu conteúdo. Ler e apreciar um belíssimo traço a grafite é uma excelente forma de promoção, não só de leitura, mas também da arte de bem desenhar. Cita-se a recensão de João Miguel Tavares, da Time Out:
"Finalista do National Book Awards, recentíssimo vencedor da Caldecott Medal (o mais prestigiado prémio atribuído nos Estados Unidos à literatura infanto- -juvenil) e número um da lista de bestsellers do New York Times, A Invenção de Hugo Cabret vem precedido de uma vastíssima lista de elogios. E não há dúvida: são inteiramente justos.
Assinado por Brian Selznick, um ilustrador de livros infantis até há bem pouco tempo relativamente desconhecido, este tijolo de 544 páginas é das coisas mais inventivas surgidas nos últimos tempo no campo da literatura para os mais novos. Desde logo, pelo seu carácter híbrido, cruzando ilustração (a lápis), narrativa de aventuras e homenagem aos primórdios do cinema. Sendo que tudo isto não se soma, antes se mistura: a narrativa ora avança pela palavra, ora avança através do desenho (uma nunca é um mero sublinhar da outra), ora recorre a técnicas típicas do cinema (sobretudo nos constantes close-ups), fugindo a quaisquer redundâncias. A história, ainda para mais, é óptima, girando em redor de um miúdo órfão de 12 anos, que tenta por todos os meios dar vida a um misterioso autómato de corda, herdado do pai, na Paris dos anos 20/30. O livro cruza a pura ficção com eventos e personagens reais, o que dá uma consistência e uma graça acrescidas à narrativa. Leitura perfeita para adolescentes (e até adultos)."
Assinado por Brian Selznick, um ilustrador de livros infantis até há bem pouco tempo relativamente desconhecido, este tijolo de 544 páginas é das coisas mais inventivas surgidas nos últimos tempo no campo da literatura para os mais novos. Desde logo, pelo seu carácter híbrido, cruzando ilustração (a lápis), narrativa de aventuras e homenagem aos primórdios do cinema. Sendo que tudo isto não se soma, antes se mistura: a narrativa ora avança pela palavra, ora avança através do desenho (uma nunca é um mero sublinhar da outra), ora recorre a técnicas típicas do cinema (sobretudo nos constantes close-ups), fugindo a quaisquer redundâncias. A história, ainda para mais, é óptima, girando em redor de um miúdo órfão de 12 anos, que tenta por todos os meios dar vida a um misterioso autómato de corda, herdado do pai, na Paris dos anos 20/30. O livro cruza a pura ficção com eventos e personagens reais, o que dá uma consistência e uma graça acrescidas à narrativa. Leitura perfeita para adolescentes (e até adultos)."
Acresce à extensa lista de galardões a recomendação da Yalsa, via o habitual Top Ten, desta feita de 2008.
Só mais uma pequena observação. O adrian não deixou de reparar na expressão tijolo, na recensão: de facto, já se deram conta do volume das actuais leituras dos jovens de hoje? Se quantidade fosse qualidade, estávamos entre os mais literatos dos literatos. Mas, incentive-se o hábito e um primeiro passo estará dado.
SELZNICK, Brian. A invenção de Hugo Cabret. Vila Nova de Gaia : Gailivro, 2008. 544 p. ISBN. 978-989-557-562.
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