João Aguardela faleceu esta semana. Notícia triste, principalmente para os que, passados três lustros, se recordam de dançar ao som d’Esta Vida de Marinheiro. O legado, porém, é bem maior e, entre o mesmo, encontramos inúmeras ligações música/literatura. Aqui vão duas:
- No projecto Linha da Frente (2002), Aguardela lança-se o desafio de construir temas baseados em poetas e poemas portugueses. Congrega esforços com Luís Varatojo (Despe & Siga), Viviane (Entre Aspas), Dora Fidalgo (Delfins), Janelo (Kussondulola), Prince Wadada e Rui Duarte (Ramp). Surgem 12 faixas, onde se celebram as palavras de Fernando Pessoa, Natália Correia, António Aleixo, Manuel Alegre, António Ramos Rosa, Ary dos Santos e Alexandre O´Neil. (ver aqui e escutar faixas aqui);
- Já com os Naifa musicou, entre outros, Adília Lopes, José Mário Silva e José Luís Peixoto (aqui).
Para além disso, foi ainda mentor do Projecto Megafone, misturando drum&bass com cantares tradicionais recolhidos por José Alberto Sardinha e Michel Giacometti (aqui).
Em suma, inovou na música, promoveu as letras, fundiu tradição com modernidade, juntou vontades. Ao adrian parece-lhe bem a divulgação da sua memória nas bibliotecas públicas e escolares portuguesas.
- No projecto Linha da Frente (2002), Aguardela lança-se o desafio de construir temas baseados em poetas e poemas portugueses. Congrega esforços com Luís Varatojo (Despe & Siga), Viviane (Entre Aspas), Dora Fidalgo (Delfins), Janelo (Kussondulola), Prince Wadada e Rui Duarte (Ramp). Surgem 12 faixas, onde se celebram as palavras de Fernando Pessoa, Natália Correia, António Aleixo, Manuel Alegre, António Ramos Rosa, Ary dos Santos e Alexandre O´Neil. (ver aqui e escutar faixas aqui);
- Já com os Naifa musicou, entre outros, Adília Lopes, José Mário Silva e José Luís Peixoto (aqui).
Para além disso, foi ainda mentor do Projecto Megafone, misturando drum&bass com cantares tradicionais recolhidos por José Alberto Sardinha e Michel Giacometti (aqui).
Em suma, inovou na música, promoveu as letras, fundiu tradição com modernidade, juntou vontades. Ao adrian parece-lhe bem a divulgação da sua memória nas bibliotecas públicas e escolares portuguesas.
foto Blitz aqui
Sem comentários:
Enviar um comentário