O adrian estava à espera da publicação dos estudos apresentados na I Conferência PNL. Mas, entretanto, o destaque do Público de hoje vai para um destes estudos - Hábitos de leitura da população escolar, de Mário Lage - e já se podem tirar umas ilações:
29 é o número mágico:
Equivale à percentagem de alunos do secundário que dizem gostar muito de ler, sendo que, destes, 5 por cento dizem ser viciados na leitura (ena, tantos, quase trinta por cento, cuidado! não vá esta malta ensandecer de vez com tanta leitura);
Corresponde à percentagem, no 3º ciclo, dos que gostam pouco ou nada de ler. Três quartos não leram outros livros senão os escolares (ai, Jesus!).
O Hábitos de leitura da população portuguesa, de Maria de Lourdes Lima dos Santos, devolve-nos a cifra de 50,6%, que corresponde ao número de pais que afirma, sem pudor, que os seus filhos nunca entraram numa biblioteca pública. Dizem que os miúdos têm outras formas de aceder aos livros (que progenitores eruditos!).
Em conclusão, as boas notícias não são boas notícias: há 71 por cento de trabalho à espera no que aos 15-18 anos diz respeito, portanto despachem-se a ler este post; mais 75 por cento de esforço no que aos 12-14 concerne, logo este blog fecha para obras. E mais 50 por cento de labuta a convencer pais e encarregados de educação (a maior parte deles mentirosos retintos) a trazerem os miúdos à biblioteca.
29 é o número mágico:
Equivale à percentagem de alunos do secundário que dizem gostar muito de ler, sendo que, destes, 5 por cento dizem ser viciados na leitura (ena, tantos, quase trinta por cento, cuidado! não vá esta malta ensandecer de vez com tanta leitura);
Corresponde à percentagem, no 3º ciclo, dos que gostam pouco ou nada de ler. Três quartos não leram outros livros senão os escolares (ai, Jesus!).
O Hábitos de leitura da população portuguesa, de Maria de Lourdes Lima dos Santos, devolve-nos a cifra de 50,6%, que corresponde ao número de pais que afirma, sem pudor, que os seus filhos nunca entraram numa biblioteca pública. Dizem que os miúdos têm outras formas de aceder aos livros (que progenitores eruditos!).
Em conclusão, as boas notícias não são boas notícias: há 71 por cento de trabalho à espera no que aos 15-18 anos diz respeito, portanto despachem-se a ler este post; mais 75 por cento de esforço no que aos 12-14 concerne, logo este blog fecha para obras. E mais 50 por cento de labuta a convencer pais e encarregados de educação (a maior parte deles mentirosos retintos) a trazerem os miúdos à biblioteca.
foto aqui
2 comentários:
Ao trabalho BANZAI!... Mangá, mangá, mangá... e se ainda assim não lerem MANGÁ ERÓTICA... BANZAI!...
Sou um bibliotecário anónimo. Totalmente anónimo.
Mas um tanto ou quanto anarquista... :-)
Comecei hoje a ler o Palestina e estou-me a passar! Muito bom!
Abraço e volta sempre!
Enviar um comentário