quarta-feira, 15 de abril de 2009

Passou-me ao lado...



Anda o adrian a pregar aos peixinhos a promoção da leitura/literatura via música e passa-lhe umas destas ao lado: o Centro de Estudos de Teatro - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa -, levou a cabo as Poéticas do Rock em Portugal 2009-perspectivas críticas de uma literatura menor. Cita-se:

Tratar o texto de uma canção como literatura, assimilar a produção do pop e do rock à poesia, não é uma mera provocação sem conteúdo. Nas comunidades urbanas só uma minoria consome livros e é ínfima a percentagem de gente que, dentro dessa minoria, lê poesia; no entanto, a maior parte da população consome poesia todo o tempo através das canções que ouve na rádio ou na televisão, em CD’s e concertos.
Pede-se, solicita-se, roga-se e implora-se feedback das comunicações de luxo e mesas-redondas com - entre outros -, JP Simões, Adolfo Luxúria Canibal e Manuel João Vieira. O adrian vai só ali ao lado auto-flagelar-se com umas vergastadas de pau de marmeleiro nas costas, e volta já.

5 comentários:

Anabela disse...

Tb fiquei cheia de pena de não ter ido...
Para pedir informações sobre a iniciativa, poderá talvez solicitá-las a alguém da comissão organizadora, por exº, a Drª Mª João Brilhante:
mjbrilhante@mail.telepac.pt.
Se for bem sucedido, pode informar no blog?

Gaspar Matos disse...

Obrigado, Anabela.
Já pedi, caso as notícias sejam boas, publico-as. Obrigado pela dica.

Gaspar Matos disse...

A Drª Maria João respondeu logo, foi muito simpática. A existir publicação de comunicações, dará notícias (que terão eco aqui no adrian).

Alexandre Gaspar Weytjens a.k.a. José Lus Correia disse...

Caro homónimo, um olá do Luxemburgo. Do pouco que nos conhecemos, percebi pelo teu blogue que és um acérrimo defensor da liberdade e é por isso que ouso pedir que divulgues esta informação pelo blogues amigos, da maneira que entenderes e se o entenderes.
A lei da imprensa e a protecção das fontes foram bafejadas no Luxemburgo, no jornal onde trabalho, um jornal português no Luxemburgo, o CONTACTO. Foi ontem e foi pela Polícia luxemburguesa, que apreendeu material e um bloco-notas de um dos nossos jornalistas.

Envio-te a noticia como vinha hoje na Lusa e podes verificar igualmente nos sites dos repórteres sem fronteiras e na federação internacional de jornalistas os factos:

Aqui vai a notícia completa da Lusa, em que se diz que tanto o Conselho de Imprensa Luxemburguês como os Repórteres Sem Fronteiras (RSF), como a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) nos seus sites condenam a acção da Polícia luxemburguesa:
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Luxemburgo: Polícias confiscam bloco de notas e ficheiro de computador em jornal português

Lisboa, 08 Mai (Lusa) - Dois polícias, acompanhados por um técnico em informática, estiveram na quinta-feira na redacção do Contacto, semanário português publicado no Luxemburgo, de onde levaram um bloco com notas de reportagem e o ficheiro de um computador.

Segundo disse à Agência Lusa, em contacto telefónico, o chefe de redacção do jornal, José Correia, inicialmente os dois agentes informaram que o Contacto tinha violado a Lei de Imprensa ao divulgar nomes de dois menores numa reportagem publicada em Dezembro, relativamente aos casos de uma rapariga e um rapaz retirados à respectivas famílias e colocados num internato.

Pediram uma cópia do referido artigo em suporte informático e daí a pouco apresentaram um mandado passado por um juiz para uma busca à redacção e a apreensão do bloco de notas da reportagem.

Já na sala de redacção, o técnico que acompanhava os agentes descarregou para uma "pen" ficheiros do computador do jornalista que fez a reportagem, a quem foi também exigida a entrega do bloco de notas.

José Correia disse à Lusa que esta acção da polícia luxemburguesa, além de pôr em causa a protecção das fontes é "desproporcionada" face à reportagem em causa, de que resultou uma queixa do assistente social envolvido no caso dos dois menores por alegada "difamação e calúnia".

O chefe de redacção do Contacto alegou que a lei de imprensa luxemburguesa proíbe buscas em redacções e no domicílio dos jornalistas, excepto em caso de tráfico de estupefacientes, terrorismo, branqueamento de dinheiro ou risco para a segurança do Estado, assuntos que nada têm a ver com a reportagem em causa.

Na segunda-feira, os advogados do jornal irão solicitar à Justiça a anulação do mandato e a devolução do bloco de notas e dos ficheiros retirados do computador.

"O caso deverá ser objecto de investigação para evitar a sua repetição", afirmou ainda José Correia, considerando que estas actuações da polícia "são raras, senão inéditas" no Luxemburgo e devem ser travadas quanto antes.

Os Repórteres Sem Fronteiras, a Federação Europeia de Jornalistas e três sindicatos luxemburgueses já se solidarizaram com os jornalistas do semanário Contacto e condenaram a acção policial, que atenta contra o direito daqueles profissionais de protegerem as suas fontes.

Gaspar Matos disse...

Alexandre, aqui fica o teu comentario/alerta. Ao que sei, o Arrastão colocou um post sobre o assunto. Espero que tenha rápida resolução.

Um abraço!