sábado, 21 de julho de 2007

Surreal, este O’Neill

Se, há dois posts, se exortava à ligação literatura tradicional/adolescentes, agora o mote é outro: o surrealismo português nas letras, sendo O’Neill a personificação do género. O campo de aplicação é o mesmo – o grupo de leitores adolescentes –, e a ferramenta o excelente texto que se encontra na casa da leitura, da autoria de Carlos Nogueira: A poesia de recepção infantil e juvenil em Alexandre O’Neill. O autor é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas e mestre em Estudos Portugueses e Brasileiros pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde prepara o doutoramento em Literatura Portuguesa subordinado ao tema A Sátira na Poesia Portuguesa: Nicolau Tolentino, Guerra Junqueiro e Alexandre O ´Neill. É também colaborador do IELT.
Se bem que este blog defende a separação – a bem de aplicações mais assertivas – do infantil do juvenil, pois então caberá a cada um fazer a destrinça, seleccionando o que lhe convém para os adolescentes e jovens adultos. Uma pista: associar, aos escritos de O’Neill e mencionados no texto de Nogueira – Velha fábula em bossa nova e Há palavras que nos beijam –, as músicas de Adriana Calcanhoto - Formiga bossa-nova - e de Mariza - Há palavras que nos beijam -, à semelhança das palavras cantadas, que já havia mencionado aqui no Adrian. É que, para além da literatura, também a música move montanhas… lembram-se do Live Aid? E, mais recentemente, do Live Earth?
Um abraço!
foto aqui

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